Em 5 de Julho de 1902, Alessandro Serenelli, um jovem de 20 anos, encontrou a menina de 11 anos costurando, sozinha em casa. Ele entrou e a ameaçou de morte se ela não fizesse o que ele mandava. A intenção do rapaz era estuprá-la, porém, ela não se submeteu, ajoelhou-se, protestando que seria um pecado mortal e avisando Alessandro que poderia ir para o Inferno. Ela desesperadamente lutou para evitar o estupro, gritava "Não! É um pecado! Deus não precisa disto!". Alessandro primeiro tentou controlá-la, mas como ela insistia que preferia morrer, ele a apunhalou 11 vezes. Ferida, Maria tentou alcançar a porta, mas ele a agarrou e deu mais três punhaladas, antes de fugir.
A irmã menor de Maria acordou com o barulho e começou a chorar. Quando o pai de Alessandro e a sua mãe chegaram, encontraram Maria sangrando. Levaram-na para o hospital em Netuno. Ela foi operada, sem anestesia, mas os ferimentos estavam além da capacidade dos médicos. Durante a cirurgia, Maria recobrou os sentidos e insistiu que preferia ficar acordada. O farmacêutico do hospital respondeu: "Maria, quando estiveres no céu, pense em mim" Ela olhou para o homem e disse: "Mas quem sabe qual de nós chegará primeiro ao céu?" Ele respondeu "Você, Maria". "Então ficarei feliz em pensar em você". No dia seguinte, ela perdoou seu agressor e afirmou que gostaria de encontrá-lo no Céu. Morreu vinte horas após o ataque enquanto olhava uma bela pintura da Virgem Maria. Inspirada em suas mestras Santa Cecília e Santa Inês, aceitou o martírio piedosamente.Escrito em 2002, baseado em entrevistas de Alessandro Serenelli e da irmã Ersilia, feitas em 1952, o jornalista Noel Cruz adiciona novos detalhes: Em 5 de Julho de 1902, às 15:00 horas, Serenelli que insistentemente pedia favores sexuais à menina, aproximou-se. Ela estava cuidando de sua irmã menor, na casa da família. Ele a ameaçou com uma adaga de quase 30 centímetros. Quando Maria recusou, como sempre fazia, ele a apunhalou 14 vezes. Os ferimentos atingiram a garganta, coração, pulmões e diafragma. Os cirurgiões no hospital ficaram surpresos que ela ainda estivesse viva. Na presença do chefe de polícia, Maria disse a sua mãe que Alessandro já havia tentado estuprá-la duas vezes. Como ele a ameaçava de morte, ela não contou para ninguém.
(WIKIPÉDIA)
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