Clara nasceu em Assis, no dia 11 de Julho de 1194. Seu pai chamava-se Favorino Scifi e sua mãe, Ortolana da Fiume. O casal possuía mais quatro filhos.
Desde jovem adquiriu o hábito de rezar diariamente e de se mortificar, trazendo um cilício de pelos ásperos sobre o corpo. Também exercitava com frequência a piedade cristã, distribuindo esmolas e atendendo com disponibilidade as pessoas necessitadas que a procuravam. Fazia isto espontaneamente, como demonstração de seu sincero e fervoroso amor a DEUS.
Passaram-se os anos e aquela menina tornou-se moça alta e bonita. Aos 15 anos de idade estava assediada por diversos pretendentes, dos quais, um deles era de muito agrado de seus pais. Todavia, ela não queria conversar sobre o assunto de casamento. Com muito respeito e educação, fugia das insinuações de seus progenitores. Até que um dia, diante da obstinada insistência de sua mãe, revelou que por vontade pessoal, havia consagrado sua virgindade a DEUS, como demonstração de amor e entrega total.Seus pais ficaram abismados com a decisão e não concordaram, classificando o episódio como excesso de zelo cristão. Assim, com 16 anos de idade Clara Scifi começou a enfrentar uma intensa batalha de palavras e sentimentos contra seus pais, que não aceitavam a sua decisão.
Quase na mesma época, o jovem Francisco cuja conversão comovera a cidade de Assis, voltava de Roma com a autorização pontifícia para pregar o evangelho. E Clara ouviu-o diversas vezes na Igreja da cidade. Diante das palavras incisivas do Santo, começou a compreender que a vida que ele levava, era justamente aquela que ela se sentia atraída a seguir, porque estava perfeitamente convencida, de que aquela era a Vontade de DEUS.
Rufino e Silvestre, dois frades da Ordem de Francisco, também pertenciam à família dela e portanto, tinham um certo parentesco com Clara. Então foi fácil para ela trilhar o caminho até Francisco, diante de quem logo abriu o seu coração e revelou os seus anseios e projetos. Na verdade, o Santo já ouvira falar a respeito dela e agora, diante das palavras decididas de Clara, não teve dúvidas, recomendou que ela perseverasse e lutasse pelo seu ideal. Tornou seu guia espiritual
. Oração de um Pai
L1- Senhor hoje estou aqui, no silêncio que me envolve, para uma reflexão em voz alta, muito embora ninguém me escute. É que tenho necessidade de desabafar, porque sinto o peso da responsabilidade que assumi como pai.
Todos: É uma experiência tão grande e tão nobre, tão rica e de tal magnitude que me sinto pequeno demais para desempenhar a vocação de ser pai
L2- Por isso recorro ao Pai de todos. Que me ouça, que me ajude.
Todos: Senhor, que eu aprenda que como pai devo estar aberto ao novo, corajoso, sensível.
Que eu não tome ar de infalível, de cobrador intransigente, mas que admita que posso errar.
L3- Senhor, que em minha casa reinem a paz e a harmonia. Que eu não me aborreça quando meu filho me questiona.
Todos: Senhor, que além do pão material eu saiba distribuir o pão do amor, do diálogo, do papo amigo, do estímulo, com afetuosa firmeza.
L1- Senhor, que eu esteja sempre aberto e voltado para o processo da realidade presente que, às vezes, exige de mim uma verdadeira conversão, uma visão quase que profética do futuro.
Todos: Que eu jamais pretenda ser modelo para ninguém, nem para o meu filho, mas exemplo de dignidade e responsabilidade.
L2-Senhor, que eu não seja daqueles que quebra a vontade dos filhos mediante um arsenal de imposições, proibições, intimações, castigos e dramáticas exortações;
Todos: que eu me lembre de que educar não é anular a personalidade e fabricar robôs ajustados, mas ajudar um ser humano a crescer e encontrar a felicidade na plena realização.
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