domingo, 21 de abril de 2013

ANO DA FÉ - OS DOZE PASSOS DO CREDO

                                                           CREDO 

                                         1 - Creio em Deus Pai todo poderoso
     Portanto, quando afirmamos «Creio em Deus Pai Todo-Poderoso», nós expressamos a nossa fé no poder do amor de Deus, que no seu Filho morto e ressuscitado derrota o ódio, o mal e o pecado, abrindo-nos à vida eterna, à vida dos filhos que desejam permanecer para sempre na «Casa do Pai». Dizer «Creio em Deus Pai Todo-Poderoso», no seu poder, na sua maneira de ser Pai, constitui sempre um gesto de fé, de conversão, de transformação do nosso pensamento, de todo o nosso afeto e de todo o nosso estilo de vida. (João Paulo II)  
 
                                           2 - Criador do céu e da Terra
  É no livro da Sagrada Escritura que a inteligência humana pode encontrar, à luz da fé, a chave de interpretação para compreender o mundo. Em particular, ocupa um lugar especial o primeiro capítulo do Génesis, com a apresentação solene da obra criadora divina. (João Paulo II)
                             3 – E em Jesus Cristo seu único Filho Nosso Senhor
     «Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos» (Gl  4, 4-5). Esta é a «Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus» (1): Deus visitou o seu povo(2) e cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência (3) fê-lo para além de toda a expectativa: enviou o seu «Filho muito-amado» (catecismo da Igreja nº 422)   
 
                             4 – Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo
    Movidos pela graça do Espírito Santo e atraídos pelo Pai, nós cremos e confessamos a respeito de Jesus: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16). Foi sobre o rochedo desta fé, confessada por Pedro, que Cristo edificou a sua Igreja (6).
                              5 - Nasceu da Virgem Maria, Padeceu sob Pôncio Pilatos
    Nós cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos( Catecismo da Igreja Nº 423)
                                         6 – Foi crucificado Morto e Sepultado
 601. Este plano divino de salvação, pela entrega à morte do «Servo, o Justo» (444), tinha sido de antemão anunciado na Escritura como um mistério de redenção universal, quer dizer, de resgate que liberta os homens da escravidão do pecado (445) São Paulo professa, numa confissão de fé que diz ter «recebido» (446), que «Cristo morreu pelos nossos pecados

                                             7 – Desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia
  625. A permanência do corpo de Cristo no túmulo constitui o laço real entre o estado passível de Cristo antes da Páscoa e o seu estado glorioso actual de ressuscitado. É a mesma pessoa do «Vivente» que pode dizer: «Estive morto e eis-Me vivo pelos séculos dos séculos» (Ap 1, 18):

                                                 8 – Subiu aos Céus, está sentado a direita de Deus Pai Todo-Poderoso 659. «Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi elevado ao céu e sentou-se à direita de Deus» (Mc 16, 19). O corpo de Cristo foi glorificado desde o momento da sua ressurreição

                                    9 - Donde há de vir a julgar os vivos e mortos
  669. Como Senhor, Cristo é também a cabeça da Igreja, que é o seu corpo (607). Elevado ao céu e glorificado, tendo assim cumprido plenamente a sua missão, continua na terra por meio da Igreja. A redenção é a fonte da autoridade que Cristo, em virtude do Espírito Santo, exerce sobre a Igreja (608). «O Reino de Cristo já está misteriosamente presente na Igreja» (609), «gérmen e princípio deste mesmo Reino na Terra» (610).

                                       10 - Creio no Espírito Santo. Na Santa Igreja Católica
809 - A Igreja é o Templo do Espírito Santo. O Espírito é como a alma do Corpo Místico, princípio de sua vida. Da unidade na diversidade e da riqueza de seus dons e carismas

                             11- Na Comunhão dos Santos, na remissão dos pecados
962 - Cremos na comunhão de todos os fiéis de cristo, dos que são peregrinos na terra, dos defuntos que estão terminando a sua purificação, dos bem-aventurados do céu, formando, todos juntos, uma só Igreja, e cremos que nesta comunhão o amor misericordioso de Deus e de seus Santos está sempre à escuta de nossa orações

                      12 - Na Ressurreição de Carne, na Vida Eterna. Amém  
       679. Cristo é Senhor da vida eterna. O pleno direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens pertence-Lhe a Ele, enquanto redentor do mundo. Ele «adquiriu» este direito pela sua cruz. Por isso, o Pai entregou «ao Filho todo o poder de julgar» (Jo 5, 22) (656). Ora, o Filho não veio para julgar, mas para salvar (657) e dar a vida que tem em Si (658). É pela recusa da graça nesta vida que cada qual se julga já a si próprio (659), recebe segundo as suas obras (660) e pode, mesmo, condenar-se para a eternidade, recusando o Espírito de amor (661).
        


             

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