Portanto,
quando afirmamos «Creio em Deus
Pai Todo-Poderoso», nós expressamos a nossa fé no poder do amor de
Deus, que no seu Filho morto e ressuscitado derrota o ódio, o mal e o pecado,
abrindo-nos à vida eterna, à vida dos filhos que desejam permanecer para sempre
na «Casa do Pai». Dizer «Creio em Deus Pai Todo-Poderoso», no seu poder, na sua
maneira de ser Pai, constitui sempre um gesto de fé, de conversão, de
transformação do nosso pensamento, de todo o nosso afeto e de todo o nosso
estilo de vida. (João Paulo II)
2 - Criador do céu e da Terra
É no livro da Sagrada Escritura
que a inteligência humana pode encontrar, à luz da fé, a chave de interpretação
para compreender o mundo. Em particular, ocupa um lugar especial o primeiro
capítulo do Génesis, com a apresentação solene da obra criadora divina. (João
Paulo II)
3 – E em Jesus Cristo seu único Filho Nosso
Senhor
«Quando chegou a
plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito
à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos»
(Gl 4, 4-5). Esta é a «Boa-Nova
de Jesus Cristo, Filho de Deus» (1): Deus visitou o seu povo(2) e cumpriu as
promessas feitas a Abraão e à sua descendência (3) fê-lo para além de toda a
expectativa: enviou o seu «Filho muito-amado» (catecismo da Igreja nº 422)
4 – Que foi concebido pelo poder do Espírito
Santo
Movidos pela graça
do Espírito Santo e atraídos pelo Pai, nós cremos e confessamos a respeito de
Jesus: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16). Foi sobre o rochedo
desta fé, confessada por Pedro, que Cristo edificou a sua Igreja (6).
5 - Nasceu da
Virgem Maria, Padeceu sob Pôncio Pilatos
Nós cremos e confessamos que Jesus
de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei
Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto
crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos( Catecismo da Igreja
Nº 423)
6 –
Foi crucificado Morto e Sepultado
601. Este plano divino
de salvação, pela entrega à morte do «Servo, o Justo» (444), tinha sido de
antemão anunciado na Escritura como um mistério de redenção universal, quer
dizer, de resgate que liberta os homens da escravidão do pecado (445) São Paulo
professa, numa confissão de fé que diz ter «recebido» (446), que «Cristo morreu
pelos nossos pecados
7 –
Desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia
625.
A permanência do corpo de Cristo no túmulo constitui o laço real entre o estado
passível de Cristo antes da Páscoa e o seu estado glorioso actual de
ressuscitado. É a mesma pessoa do «Vivente» que pode dizer: «Estive morto e
eis-Me vivo pelos séculos dos séculos» (Ap 1, 18):
8 – Subiu aos Céus, está sentado a direita
de Deus Pai Todo-Poderoso
659. «Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi
elevado ao céu e sentou-se à direita de Deus» (Mc 16, 19). O corpo de Cristo
foi glorificado desde o momento da sua ressurreição
9 - Donde
há de vir a julgar os vivos e mortos
669. Como Senhor, Cristo é também a cabeça da Igreja, que
é o seu corpo (607). Elevado ao céu e glorificado, tendo assim cumprido
plenamente a sua missão, continua na terra por meio da Igreja. A redenção é a
fonte da autoridade que Cristo, em virtude do Espírito Santo, exerce sobre a
Igreja (608). «O Reino de Cristo já está misteriosamente presente na Igreja»
(609), «gérmen e princípio deste mesmo Reino na Terra» (610).
10 - Creio no Espírito Santo. Na Santa Igreja
Católica
809 - A Igreja é o Templo do Espírito Santo. O Espírito é
como a alma do Corpo Místico, princípio de sua vida. Da unidade na diversidade
e da riqueza de seus dons e carismas
11- Na Comunhão
dos Santos, na remissão dos pecados
962 - Cremos na comunhão de todos os fiéis de cristo, dos que
são peregrinos na terra, dos defuntos que estão terminando a sua purificação,
dos bem-aventurados do céu, formando, todos juntos, uma só Igreja, e cremos que
nesta comunhão o amor misericordioso de Deus e de seus Santos está sempre à
escuta de nossa orações
12 - Na Ressurreição de Carne, na Vida
Eterna. Amém
679. Cristo é Senhor da vida eterna.
O pleno direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens
pertence-Lhe a Ele, enquanto redentor do mundo. Ele «adquiriu» este direito
pela sua cruz. Por isso, o Pai entregou «ao Filho todo o poder de julgar» (Jo
5, 22) (656). Ora, o Filho não veio para julgar, mas para salvar (657) e dar a
vida que tem em Si (658). É pela recusa da graça nesta vida que cada qual se
julga já a si próprio (659), recebe segundo as suas obras (660) e pode, mesmo,
condenar-se para a eternidade, recusando o Espírito de amor (661).